“E a gente olhava sem nenhuma pressa. Porque o destino daquelas nossas primeiras viagens era sempre o horizonte”
dia de sol
Estou sentada em um muro. De frente para os trilhos de trem, na beira do rio. As gaivotas voam agitadas. Acho que celebram o sol. Todos celebramos. Do outro lado do rio, está um casarão abandonado. Ao meu redor, estendem-se quatro adoráveis pontes. Este lugar parece...
à margem do porto
A gente vai levando uma vida meio capenga. Aí, onde se passa a vida real. Aqui, a vida é plena. Plena de minúcias que nos fazem sentir mais vivos. As tardes são demasiado corriqueiras. Na parede do casario antigo da loja de verduras da esquina, uma placa: alface por €...